
Em vários experimentos, os pesquisadores pediram que os participantes do estudo julgassem 36 fotografias que mostravam duas imagens diferentes de 18 indivíduos. Uma imagem tinha sido tirada a cerca de 60 centímetros da pessoa e a segunda foi tirada de uma distância de cerca de 2,1 metros.
Os pesquisadores escolheram estas duas distâncias, porque uma está dentro e outra fora dos limites tradicionais de espaço pessoal. Para ver o efeito que a foto mais próxima tinha (sem contar outros fatores associados), os cientistas garantiram que os rostos estivessem com a mesma expressão e parecessem ter o mesmo tamanho nas duas imagens.
A imagem mais próxima normalmente tinha maior resolução, iluminação diferente, etc, mas os pesquisadores controlaram todos esses fatores para que o efeito de distorção ficasse tão sutil que ninguém no estudo o percebesse.
Os resultados são confiáveis. Os pesquisadores fizeram um monte de experiências, algumas em laboratório, outras na internet. Em alguns momentos, para avaliar a confiabilidade percebida das imagens, os pesquisadores pediam para os participantes investirem dinheiro real em pessoas desconhecidas, cujos rostos eram a medida direta de confiança.
As conclusões se mantiveram as mesmas até quando os pesquisadores consideraram a relação entre largura e altura do rosto.
Estudos anteriores mostraram que rostos largos em homens estão ligados com agressividade, comportamento antiético e percepções de deslealdade. Mas as fotos mais próximas continuaram menos confiáveis, independentemente da relação do rosto.
Os pesquisadores suspeitam que o efeito tenha a ver com o espaço pessoal e percepção social. Vários estudos sugerem que a distância interpessoal (se alguém está dentro ou fora de seu espaço pessoal) pode impactar comportamentos sociais.
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